Pessoal, neste post o Alê irá contar para nós um pouquinho da história da corrida São Silvestre.
A São Silvestre, corrida mais tradicional do Brasil, começou à meia-noite do dia 31 de Dezembro de 1924. Numa época em que as corridas eram praticadas de forma muito esporádica praticamente somente no interior de São Paulo. O jornalista Cásper Líbero se inspirou em uma corrida noturna que assistiu na França, na qual corredores carregavam tochas, e deu início à corrida mais famosa do Brasil, que desde então é disputada de forma ininterrupta na capital paulista.
Ela é conhecida como uma corrida festiva, onde os corredores esperam o ano todo para participar, alguns corredores amadores procurando um melhor desempenho e outros somente para aparecer na TV com suas fantasias.
Até a 1944 a São Silvestre era disputada apenas por corredores brasileiros. Em 1945 a prova passou a chamar-se Corrida Internacional de São Silvestre com atletas do Chile e Uruguai. A partir daí a São Silvestre passou a receber alguns dos melhores corredores fundistas do mundo, tornando-se prestigiosa internacionalmente.
O tcheco Emil Zatopek, a locomotiva humana, que venceu a São Silvestre de 1953. O belga Gaston Roelants (vencedor em 64, 65, 67 e 68), o colombiano Victor Mora (72, 73, 75 e 81) e o equatoriano Rolando Vera (86, 87, 88 e 89).
Porém o maior vencedor da São Silvestre foi o queniano Paul Tergat, que venceu por cinco vezes a prova: 95, 96, 98, 99 e 2000. Na fase internacional os brasileiros ficaram em um jejum de vitórias de 1946 até 1980, quando José João da Silva sagrou-se campeão. Depois dele outros brasileiros que venceram foram João da Mata, Ronaldo da Costa, Émerson Iser Bem, Marilson Gomes dos Santos e Frank Caldeira.
Em 1975, Ano Internacional da Mulher pela ONU, foi instituída a corrida feminina, a qual teve como vitoriosa a alemã Christa Valensieck. Dentre as mulheres a maior vencedora foi a portuguesa Rosa Mota, que venceu as edições de 1981 a 1986.
Durante todos esses anos a São Silvestre sofreu várias alterações no percurso e distância. Em 1991 foi estabelecida a distância atual de 15 km com o objetivo de atender as especificações da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) e poder integrar o calendário de provas de rua. Em 1989 a corrida de São Silvestre passou a ser disputada no horário da tarde, o que a fez perder grande parte do charme de uma corrida noturna na passagem do ano.
A corrida Internacional de São Silvestre, hoje sem dúvida a mais famosa do Brasil e reconhecida no mundo, conta com mais de 30.000 participantes inscritos devidamente na prova. Muitos corredores correm como chamado “pipoca”, são aqueles que não fazem as inscrições, aproveitam do evento para participar utilizando assim a segurança, a hidratação, e tentam retirar as medalhas no final da prova, com esses acontecimentos a prova se torna literalmente mais cara em questão de valores financeiros, estragando a alegria e a segurança de quem está devidamente inscrito.
Dicas para quem quer participar da São Silvestre
Inscrições e informações pelo site: www.saosilvestre.com.br ;
Dividida em seis partes:
Largada – Lenta e muito tumultuada. Muita atenção para não tropeçar e não ser atropelado. Demorará pelo menos um a dois quilômetros para dispersar um pouco o tumulto. Não adianta querer ultrapassar muita gente e tentar correr rápido, pois isso só comprometerá o desempenho mais a frente.
Ladeira da Major Natanael – É perto do quilômetro 2 e bem inclinada. Não se empolgue para não se machucar e vir a sentir o esforço depois. Em seguida vem uma subida curta ao lado do estádio e a descida da Avenida Pacaembu que tem uns dois quilômetros. Ali o corredor já consegue correr em seu ritmo, mas também deve se poupar.
Avenida Rudge – Finalmente uma parte plana onde o corredor poderá saber como realmente está o corpo. Logo em seguida o Viaduto Rudge com subida elevada e muita exposição ao sol. É considerado um dos trechos mais difíceis da prova, tanto que as vitórias normalmente são definidas neste ponto. No caso do atleta amador, a dica é não olhar muito para cima para não se assustar. Outra recomendação é correr pisando com a parte anterior dos pés e mais movimento de braços, além de hidratar-se bem e lembrar que ainda terá mais cinco quilômetros pela frente!
Largo São Francisco – Também com uma subida que exige muita concentração e técnica.
Brigadeiro Luiz Antônio – Dois quilômetros e meio de subida. Quem se poupou no começo da prova e treinou subidas, principalmente nas partes finais dos treinos, irá encará-la numa boa. Mais uma vez o corredor deve se preocupar em não ficar olhando para cima. Lembrando que a dica é olhar para frente, manter a concentração, o movimento dos braços e não se apavorar.
Final de prova – Terminada a subida da Brigadeiro são 500 metros de parte plana em que há uma empolgação natural, sobretudo pela grande quantidade de pessoas assistindo e torcendo. Ali é cruzar a linha de chegada e comemorar bastante!
Fontes:
Boa prova!!! Abraços.
Prof. Ms. Alessandro Rocha
É isso aí gente! Admiro os corredores e torço por vocês!
Beijos e até a próxima!
Prof. Ms. Alessandro Rocha
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